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02 de maio de 2025
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Gestão de resíduos no setor mineral: entenda como funciona
A gestão de resíduos é um tema cada vez mais estratégico para empresas que atuam na mineração, na construção civil e na siderurgia.
Além de atender a exigências legais e ambientais, uma abordagem eficiente na destinação de resíduos contribui para o aumento da produtividade, a redução de custos operacionais e a valorização da marca no mercado.
Nesse contexto, a IMIC se posiciona como uma aliada na adoção de práticas sustentáveis e integradas.
Oferecendo soluções completas — do projeto à operação —, contribuímos para a redução da pegada ambiental nos processos industriais por meio da adoção de tecnologias mais limpas e da promoção da eficiência energética.
O que é gestão de resíduos?
Trata-se de um conjunto de ações técnicas, operacionais e administrativas voltadas ao correto manejo dos resíduos gerados por uma operação — desde a sua geração até a destinação final.
Isso inclui etapas como coleta, transporte, tratamento, reaproveitamento e disposição adequada, sempre em conformidade com a legislação ambiental.
No contexto mineral, essa gestão é ainda mais relevante, pois está diretamente ligada à preservação ambiental e à eficiência dos processos produtivos.
Quais são os tipos de resíduos existentes?
Nos setores de mineração, construção civil e siderurgia, os resíduos gerados variam conforme o tipo de atividade, mas todos exigem atenção quanto ao descarte e reaproveitamento.
De forma geral, os resíduos podem ser classificados em:
- Resíduos sólidos industriais: resultantes de processos produtivos, como escórias, carepas, lamas, poeiras metálicas e materiais refratários.
- Resíduos da construção civil: incluem entulhos, concreto, brita, solo excedente, madeira e restos de demolição.
- Resíduos da mineração: como estéril, rejeitos e lamas de barragem, que precisam de controle rígido para evitar impactos ambientais.
- Resíduos perigosos (Classe I): substâncias com características inflamáveis, tóxicas ou corrosivas, comuns em processos químicos ou metalúrgicos.
- Resíduos não perigosos (Classe II): subdivididos em não inertes (orgânicos, papel, borracha) e inertes (areia, brita, tijolos), estes últimos com menor potencial de contaminação.
A identificação correta desses materiais é essencial para garantir seu manejo adequado e prevenir riscos.
Quais são as etapas do processo de gestão de resíduos?
Um sistema eficiente de gestão de resíduos envolve:
- Geração: identificação e mapeamento dos resíduos.
- Segregação e acondicionamento: separação correta para facilitar o tratamento ou descarte.
- Armazenamento temporário: em áreas seguras e sinalizadas.
- Transporte: com logística adequada e controle de riscos.
- Tratamento ou reaproveitamento: quando viável, priorizando a economia circular.
- Destinação final: sempre em conformidade com a legislação.
Cada uma dessas etapas demanda planejamento técnico e integração com os processos operacionais.
Quais são os impactos ambientais da má gestão de resíduos?
Negligenciar a gestão de resíduos pode acarretar sérios danos, como:
- Contaminação do solo e das águas subterrâneas: Resíduos mal armazenados ou dispostos de forma irregular podem infiltrar substâncias tóxicas no solo, alcançando lençóis freáticos e contaminando mananciais utilizados para abastecimento humano e atividades industriais.
- Emissão de gases poluentes: A decomposição de resíduos orgânicos e a queima inadequada de materiais podem liberar gases como metano (CH₄), dióxido de carbono (CO₂) e outros poluentes atmosféricos, contribuindo para o efeito estufa e para a degradação da qualidade do ar nas áreas próximas às operações.
- Proliferação de vetores e riscos à saúde: Locais com acúmulo de resíduos podem se tornar focos de proliferação de insetos, roedores e microrganismos que transmitem doenças, colocando em risco a saúde dos colaboradores e das comunidades ao redor das operações.
- Passivos ambientais e prejuízos à imagem institucional: Empresas que não realizam a gestão adequada de resíduos podem acumular passivos ambientais de difícil reparação, além de sofrerem com a perda de credibilidade junto a parceiros, investidores, órgãos fiscalizadores e à sociedade.
- Multas e sanções legais: O descumprimento das normas ambientais pode gerar penalidades significativas, como multas, embargos, paralisações de atividades e processos judiciais — impactando diretamente a sustentabilidade do negócio.
Por isso, a implementação de práticas eficazes é uma exigência técnica, econômica e social.
Como reduzir a geração de resíduos?
Reduzir resíduos é um passo essencial para tornar as operações mais sustentáveis e econômicas. Algumas estratégias incluem:
- Modernização de equipamentos e processos.
- Melhoria na eficiência produtiva.
- Reaproveitamento de insumos e materiais.
- Controle de perdas nas etapas operacionais.
- Treinamento e conscientização das equipes.
Com planejamento adequado, é possível transformar resíduos em oportunidades de otimização.
Quais são as legislações vigentes sobre gestão de resíduos?
A gestão de resíduos no Brasil é orientada por um conjunto de leis que buscam alinhar a atividade produtiva ao desenvolvimento sustentável.
Entre os principais marcos, destaca-se a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que estabelece princípios como a responsabilidade compartilhada, a logística reversa e a gestão integrada dos resíduos.
Além dela, há regulamentações complementares que contribuem para um panorama mais completo e técnico:
- Resoluções do CONAMA – tratam de critérios e padrões para a gestão ambiental de resíduos específicos;
- Normas da ABNT – orientam boas práticas de acondicionamento, transporte e disposição final;
- Legislações estaduais e municipais – que adaptam as normas à realidade local.
Estar atento a esse arcabouço regulatório não é apenas uma exigência legal, mas um passo importante na construção de uma operação segura, eficiente e comprometida com o futuro.
Como implementar um programa de reciclagem eficiente?
Um programa de reciclagem bem estruturado deve considerar:
- Mapeamento dos materiais reaproveitáveis.
- Criação de pontos de coleta seletiva.
- Capacitação dos colaboradores.
- Parcerias com empresas recicladoras.
- Monitoramento e indicadores de desempenho..
Conclusão
A gestão de resíduos no setor mineral deixou de ser uma prática complementar para se tornar parte essencial da estratégia operacional das empresas.
Sua importância vai além do cumprimento da legislação: ela está diretamente ligada à produtividade, à reputação da marca e à preservação do meio ambiente.
É nesse cenário que a IMIC se destaca como parceira das indústrias que buscam soluções completas, eficientes e sustentáveis para o beneficiamento mineral.
Com projetos Turnkey, equipamentos de alta performance e compromisso com a responsabilidade ambiental, a IMIC contribui para operações mais inteligentes, seguras e alinhadas às exigências do mercado.
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